8.8.07

Livros

O livro I-S-T 95-75-15 está agora à venda na Potássio 4. Lá encontrarão também Kaluptein e outros livros de fotografia editados pela IST Press, tal como ist, de Augusto Alves da Silva, e Rocks & Stones, o excelente catálogo da exposição com o mesmo nome, comissariada por Jorge Calado em 2003. Vejam também os livros do Rui Fonseca e do João Mariano. E outros. Todos.

Carlos Miguel Fernandes, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2004 (de I-S-T 95-75-15)


Carlos Miguel Fernandes

2.8.07

Prateleira — Mathew Brady - An Historian with a Camera

(Excerto de um texto publicado no No Mundo. Deixo aqui a parte que interessa ao Nafarricos.)

"Comprei Mathew Brady — An Historian with a Camera, de James B. Horan, na Strand de Nova Iorque, uma livraria de sonho onde podemos encontrar álbuns de fotografia novos a preço de terceira ou quarta mão. Foi lá que também encontrei outras semi-preciosidades (ah, se fossem primeiras edições!), tais como A Guide to Better Photography, de Berenice Abbot (1947, primeira edição de 1941), e o célebre The Negative, de Ansel Adams (1955, primeira edição de 1948). Este Mathew Brady — An Historian with a Camera parece ser uma primeira edição, mas não tem o estatuto que têm os livros de Abbot e Adams. Mas é bom livro, que nos conta a história da vida de Mathew Brady, o grande retratista da América, um homem que nos deixou um legado inestimável, e que arriscou tudo, depois de uma consagrada carreira, para retratar a Guerra Civil americana. Sem os milhares de negativos de Brady seríamos muito mais pobres e ignorantes. Infelizmente, o trabalho de Solomon Nunes Carvalho, um judeu de ascendência portuguesa que trabalhou com Mathew Brady, não teve a mesma sorte. Carvalho atravessou o Oeste selvagem (1853-54) com uma câmara, e conta-se que edificou um trabalho épico. Tudo se perdeu num incêndio e Solomon Nunes Carvalho, que esteve perto de figurar na anais da História da Fotografia, acabou por resignar-se a ser nota de rodapé."

Mathew Brady, Lincoln, 1864


(Sobre Solomon Nunes, aconselho a leitura deste texto publicado há uns meses no Grand Monde.)
Carlos Miguel Fernandes