(Vou copiar descaradamente o texto do Sérgio B. Gomes, porque não há nada a acrescentar, e porque posso assumir o discurso na "primeira pessoa": sou também um dos sócios fundadores da Associação Portuguesa de Fotografia.)
Foram eleitos no domingo os órgãos sociais da Associação Portuguesa de Photographia (APPh), associação da qual fui um dos fundadores e da qual faço parte.A estrutura da APPh ficou distribuida assim:
Direcção
presidente: António Barreto (sociólogo, coleccionador, fotógrafo)
vice-presidente: Vitória Mesquita (chefe da Divisão Documental Fotográfica do Instituto Português de Museus)
secretário-geral: Ângela Camila Castelo-Branco (documentalista da RTP, coleccionadora)
Assembleia-Geral
presidente: José Pessoa (funcionário da Divisão Documental Fotográfica do Instituto Português de Museus)
vice-presidente: Alexandre Ramires (professor, coleccionador, investigador)secretário: António Faria (coleccionador)
Conselho Fiscal
presidente: João Clode (médico, coleccionador)
vice-presidente: Madalena Lello (gestora, divulgadora)
vogal: Carlos M. Fernandes (professor, fotógrafo)
António Pedro Vicente (historiador, professor e investigador) e João Loureiro (jurista) são os restantes sócios-fundadores.Os primeiros projectos a realizar pela APPh estão ainda em plena ebulição, mas aqui fica a letra aprovada nos estatutos que pretende muitas coisas, menos ser letra morta:
Art. 2.º
A APPh., sem propósitos de especulação comercial nem fins lucrativos, tem como objectivos o estudo histórico e o progresso científico e artístico da fotografia nas suas implicações técnicas, históricas e sociológicas e aplicações científicas e artísticas, designadamente:
a) A investigação sociológica e histórica da imagem fotográfica; a memória fotográfica e a sua preservação, tendo também em conta as novas tecnologias (digitais) e o que tal implica; a aplicação de métodos de inventariação e catalogação com base nas ciências documentais; a investigação estética e artística inclusivamente na fotografia contemporânea.
b) Contribuir para o esclarecimento da importância da fotografia na memória colectiva, nomeadamente a sua componente sociológica e o seu lugar nas ciências documentais.
c) Dignificar o património fotográfico nacional, apoiando iniciativas com o mesmo fim e combatendo energicamente as arbitrariedades, o desleixo e o abandono do património fotográfico nacional.
d) Estimular organização de uma biblioteca e centro de documentação que se proponha a execução de biografias e a recolha de documentação actual dos agentes da fotografia em Portugal (fotógrafos, investigadores, historiadores, etc.), com preocupações futuras.e) Organizar exposições, cursos, conferências, colóquios e consultoria.
f) Contribuir para o fomento do ensino da fotografia em todos os níveis e graus de ensino.
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