Quando visitei Seul pela primeira vez, em 2001, passei horas a percorrer as ruas de Insa-dong, o bairro das antiguidades e das galerias de arte. Entrei em várias galerias, mas em nenhuma encontrei uma exposição de fotografia. Há uns anos, alguém me disse que, em Portugal, é mais fácil expor má pintura do que boa fotografia; mas não é apenas no nosso país que esta é subalternizada pela pintura e outras artes. Foi só na Galeria Rodin, noutra zona da cidade, que encontrei a mostra de Bohnchang Koo. Da exposição trouxe o livro e o folheto. Ficaram guardados na prateleira até agora, à espera de disponibilidade para conhecer a obra e a biografia do fotógrafo, e talvez dessa forma entrar no mundo da fotografia coreana. Mas a ambição é sempre maior do que o tempo. Agora, já com as malas feitas para o ansiado regresso a Seul, limpei o pó do livro e fiz uma pesquisa na rede (sem grandes resultados). Deixo-vos aqui algumas imagens da exposição que vi em 2001.
Seis anos depois da primeira visita à Coreia, vou voltar a tentar, vou bater todas as galerias de Insa-dong em busca da alma da fotografia coreana. Busan, o pouso seguinte nesta jornada oriental, também deve guardar algumas surpresas, pois uma cidade com cinco milhões de habitantes é sempre um embrião de criatividade.
Volto em breve. Até lá, o Gonçalo toma conta da casa.
Carlos Miguel Fernandes
P.S. De Seul, em 2001, trouxe também isto.
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