27.3.08

Mundos Artificiais e Artefactos Naturais

A Madalena Lello convidou-me para escrever um texto para o Saisdeprata-e-Pixels, na sequência dos seus textos sobre Fotografia Científica. Aqui está ele.


Carlos Miguel Fernandes

18.3.08

Photography Exhibition in Malaga, Spain

(Não se surpreendam com os textos em inglês que a partir de agora possam surgir no blogue. Vou mostrar aqui os textos/notícias que escrevo para a P4Photography, e quando não houver tempo para traduções, como agora, publico-os na língua oficial da referida página. Peço desculpas antecipadas por qualquer "pontapé na gramática inglesa" que venha a ser dado. Afinal, não é a minha língua materna!)


De Lo Humano – Fotografia Internacional 1900-1950. This is the name of the exhibition on display in Málaga’s Picasso Museum, until May 25. Curated by Ute Eskildsen, De Lo Humano follows a long line of humanistic exhibitions inspired by the celebrated Family of Man (commissioned by Edward Steichen in 1955, at Museum of Modern Art, New York). Eskildsen gathered 111 images, mostly portraits and self-portraits, from 68 photographers. The aim of De Lo Humano is to provide a journey through Photography’s representation of human being, an overview of men’s fascination with Man during the first half the XX century, after Kodak’s “democratization” of the medium. The core theme is centered on the human image, but the exhibition gathers rather different approaches to the subject: the pictorialism of Steichen and Alvin Langdon Coburn, Lászlo Moholy-Nagy and Man Ray’s experimentalism, the lively streets photographed by Henri-Cartier Bresson and Robert Frank, August Sander’s portraits of German society. André Kertesz, Alexander Rodtchenko, Imogen Cunningham, Cecil Beaton, Brassaï and many others also contributed to De Lo Humano – Fotografia Internacional 1900-1950.



Carlos Miguel Fernandes

13.3.08

É o Fim do NAF?

Em breve discutiremos o assunto no blogue. Para já, está dito aqui o que é para ser dito. Aproveitamos para agradecer ao Sérgio B. Gomes a referência a este problema que se avizinha.

O NAF (Núcleo de Arte Fotográfica) do Instituto Superior Técnico é um sigla mágica de grandes tradições. Por ele passaram todos os estudantes do Técnico (e doutras escolas) com veleidades fotográficas. Alguns tornaram-se grandes profissionais da arte e engenho da fotografia. Foi também no NAF (então Secção Fotográfica da AEIST) que nos meus tempos de estudante - já lá vão quatro décadas - aprendi os rudimentos da revelação e vi nascer a minha primeira imagem latente. Nessa altura, os meus interesses eram químicos, não fotográficos. Como de propósito, aquela Secção Fotográfica estava cravada na ilharga do Pavilhão de Química. Já havia olhares cobiçosos sobre espaços alheios, mas fotógrafos e químicos coexistiam em serena harmonia. Lembro-me de descer a escada lateral do Laboratório de Química Analítica (que Deus tenha!) e de voltar à direita para entrar pela portinha mágica que dava acesso à câmara escura.
Jorge Calado, Engenhos e Visões


Carlos Miguel Fernandes